A Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf), por meio de sua Diretoria de Surf Feminino, vem a público repudiar os atos de violência envolvendo dois surfistas brasileiros na agressão contra uma surfista americana em Bali.
Assunto que já tomou proporções midiáticas mundialmente. Cenas de vergonha para o surf brasileiro. As imagens fortes servem de alerta para toda a sociedade e comunidade do surf.
Não há onda perfeita que justifique uma agressão física contra qualquer pessoa, independentemente do gênero, da raça, da etnia ou da religião, durante a prática do surf não será tolerada e, nem ignorada, por esta Instituição.
A SPSurf aproveita a oportunidade para fazer um grande chamamento para as instituições públicas e privadas, em especial para os gestores das redes sociais e da imprensa: diga não à publicação de atos que tenham como objetivo desacreditar uma mulher.
Em caso de dúvida, deixe a justiça agir. A cada momento que uma mulher tem sua imagem desconstruída publicamente para justificar um ato violento, outras tantas desistem de procurar ajuda.
É preciso interromper ciclos, é preciso encorajar as mulheres a romper situações de violência em todos os ambientes, inclusive durante a prática do surf, seja ela recreativa ou profissional.
Manifestamos aqui ainda nossa solidariedade à surfista Sara Taylor, deixando consignado nesta nota de repúdio que jamais deixará de se pronunciar diante de tais atos e não poupará esforços para combater quaisquer ações de violência e crimes de ódio que buscam ofuscar os recentes anos de conquistas sociais e esportivas alcançados pelas mulheres.
Lembramos, ainda, da importância de denunciar qualquer tipo de violação de direitos humanos pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) ou pelo Ligue 180 Central de Atendimento à Mulher. As ferramentas estão disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo finais de semana e feriados.
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